Cooperativas: uma alternativa para o campo

 In Clipping, Cooperativismo

A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. As cooperativas podem ser utilizadas como um meio de redução da pobreza, inclusão econômica e social de grupos que historicamente são excluídos da sociedade capitalista como, por exemplo, os indígenas, as mulheres e os pequenos agricultores. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estima que hajam cerca de 6.600 cooperativas no país e, só na agrícola, representam 40% de toda a produção.
Atualmente, 130 delas são do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que aposta na modalidade como ferramenta para fomentar desenvolvimento no campo. A expectativa é que haja mais políticas voltadas para o setor.

Para Milton Fornazieri, da coordenação de produção nacional do MST e presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Reforma Agrária no Brasil (Concrab), a decisão da ONU representa uma chance para que esse modo de organização avance com mais força.

“É um reconhecimento do processo cooperativo que está presente no mundo inteiro e isso pode incentivar sua continuidade”, acredita.

Fornazieri explica que há duas formas de organizar a produção: a individual – e que a cada dia vem se torna mais difícil -, e a outra é de maneira organizada e coletiva.

“Dentro desse campo (organizada) é que entra a cooperativa. Ela é uma ferramenta que expressa o trabalho cooperado. Outro elemento central é a aglutinação do trabalho que existe não só dentro dos assentamentos, mas também entre os assentamentos”, pontua.

São diversos os benefícios trazidos por essa prática, para diversos setores da população como para os pequenos produtores rurais, que encontram nas cooperativas uma força maior para negociar e compartilhar seus alimentos.

Números

O setor vem contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país e têm participação expressiva na economia brasileira, atuando em outros mercados. As vendas ao exterior fecharam em US$ 6,175 bilhões, em 2011, um crescimento de 39,8% na comparação com o mesmo período de 2010 (US$ 4,417 bilhão). Este foi o maior resultado alcançado desde o início da série em 2005.

Segundo a ONU, o número de pessoas ligadas a cooperativas em todo mundo chega a 1 bilhão, acima do número de acionistas de empresas com capital ( 328 milhões de pessoas). As cooperativas geram 100 milhões de postos de trabalho. – 20% a mais do que gera as empresas multinacionais. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta o modelo de cooperativas enquanto uma premissa essencial para eliminar a fome dos cerca de 1 bilhão de famintos que existem no mundo inteiro.

 

Para ler na íntegra, clique aqui.

 

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