Feira da Floresta vai debater uso de energias renováveis

 In Clipping, Sustentabilidade

Aproximadamente 30% do que é colhido nos plantios florestais para uso na cadeia moveleira é desperdiçada no Rio Grande do Sul. Se transformada em pellets, pequenos cilindros de madeira concentrada e desidratada altamente energéticos, essa biomassa hoje não utilizada poderia movimentar a economia, sendo exportada, especialmente para a Europa, ou abastecendo caldeiras em empreendimentos e residências brasileiros.

O assunto será o ponto central do Seminário Biomassa Florestal e Energia, marcado para o próximo dia 9 de maio, no Serra Park, em Gramado (RS), que deve reunir representantes da iniciativa privada e instituições de pesquisa. O evento ocorre paralelamente à Feira da Floresta, que está em sua quarta edição, e vai de 9 a 11 de maio, no mesmo local. A estimativa de desperdício de quase um terço da madeira de florestas para a cadeia moveleira é do engenheiro químico e coordenador do seminário, Luiz Elody Sobreiro.

– Hoje, os plantios florestais tem em média uma rotatividade de 15 anos para primeiro corte, período que permanece imobilizada. No primeiro corte, a utilização é fundamentalmente de base para bens de consumo, como em serrarias e madeireiras, as toras mais finas podem ser utilizadas para produção de MDF e, assim mesmo, acabam sobrando 30% de material dessas florestas não utilizados. Esta sobra é o nicho do mercado da energia – explica Sobreiro.

De acordo com estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável que teve apoio técnico da Brasil Biomassa e Energia Renovável e da European Energy SRL, os resíduos florestais no Brasil atingem 157,9 milhões de metros cúbicos, suficientes para gerar 1,2 terajoules (tj) de energia. Disseminado em países europeus, o uso de pellets engatinha no mercado interno. O país tem aproximadamente 20 projetos de produção dos cilindros energéticos, entre plantas já instaladas e em instalação. O maior deles é do grupo Suzano, que investirá US$ 800 milhões para construir três plantas industriais com capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de biomassa, por ano, cada, de olho no mercado europeu. A previsão de operação é entre 2013 e 2014. O Rio Grande do Sul, apesar do potencial, ainda não tem plantas de produção de pellets.

Para ler na íntegra, clique aqui. 

Recommended Posts

Leave a Comment

Contate-nos

We're not around right now. But you can send us an email and we'll get back to you, asap.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support