A evolução do setor de concreto em prol da sustentabilidade
Em 1987, a “Brundtland Commission” da ONU registrou a definição do termo “sustentabilidade”. Trata-se, em seu conceito atual, de algo que requer uma postura equilibrada e racional de conjunção de aspectos sociais, econômicos e ambientais no trato da produção de bens e infraestrutura para melhoria da qualidade de vida de nossas comunidades. Esse conceito surgiu da emergência do risco do aquecimento global desenfreado, que, segundo alguns autores, estava relacionado ao efeito devastador dos chamados gases estufa, sendo o principal deles, o gás carbônico (CO2).
A partir desse conceito, o mundo produtivo passou a trabalhar freneticamente nos últimos dez anos no sentido de aperfeiçoar os processos industriais que emitem gases estufa, na busca da redução de sua emissão. Em particular o setor de concreto conseguiu vitórias expressivas nesse campo, envolvendo redução do consumo de matérias primas (fazer mais com menos); redução do consumo de água; redução do consumo de energia não renovável e também redução das emissões de CO2, co-processamento, sendo o Brasil hoje considerado referencia mundial em produção de cimentos com baixa emissão de CO2.
Curiosamente, segundo a revista Veja e várias outras fontes, James Lovelock, famoso ambientalista e colaborador da NASA, considerado um dos Pais da Teoria do Aquecimento Global, agora volta atrás e se arrepende, considerando que estava equivocado e que agiu de forma alarmista. Em outras palavras, ele representa uma nova corrente de pesquisadores que reconhecem que o CO2 não é mais tão prejudicial quanto se pensava e assim sendo a chamada Revolução Industrial não será a responsável pela destruição da humanidade.