Retratos da Infância
Nos dias de hoje, a infância é compreendida como o período entre o nascimento e os 12 anos, quando se inicia oficialmente a adolescência.
Na infância, passamos por diversos processos de desenvolvimento e aprendizado. Caracterizada como a etapa da vida destinada às brincadeiras e a diversão, a infância nem sempre foi assim, tendo seu conceito alterado com o passar do tempo.
Os gregos antigos não possuíam uma palavra para “criança”, utilizavam um termo ambíguo para classificar qualquer pessoa entre o nascimento e a velhice, dessa forma, o conceito de infância era inexistente.
Já na Idade Média, as crianças eram vistas como um mini adulto, não havendo distinção alguma entre infância e vida adulta. Se vestiam e eram tratados da mesma forma que os adultos. Dessa forma seu desenvolvimento acontecia pela maneira como se relacionavam com os mais velhos: as atitudes dos adultos eram refletidas nas atitudes das crianças.
É só na Idade Moderna que o conceito de infância se altera de forma radical, se aproximando da forma como o conhecemos hoje, sendo a criança entendida como um ser próprio que requer um tratamento especial pois está em uma fase da vida destinada ao seu desenvolvimento.
Um dos aspectos mais importantes da infância são as brincadeiras. Através delas, as crianças estimulam seu intelecto, cognição, raciocínio e coordenação motora.
Uma exposição que captura a essência do ser criança
A exposição Retratos da Infância tem como objetivo abordar a infância na colônia de Carambeí com fotografias e brinquedos que capturam a essência do que era “ser criança” em um período que não dispunha das tecnologias de hoje em dia.
As fotografias provindas dos acervos pessoais de Charlote Katsman, Corrie Los, Regina Los, Cornélia E. de Geus e Henrique Harms ilustram aspectos do cotidiano das crianças e suas brincadeiras que juntas com a coleção de brinquedos simbolizam a história da na Colônia de Carambeí.
