Imigração Holandesa: A tradição que vem do berço
Há cinco décadas, quando partiu da Holanda para Não-Me-Toque, Cornelia Maria Josepha Van Riel nasceu de novo. No berço da imigração holandesa do Rio Grande do Sul, viu surgir um novo rumo para a vida dos pais e dos 11 irmãos. Hoje, com cerca de 250 famílias de descendentes, o município de 15,9 mil habitantes no norte gaúcho prepara-se para ser palco do lançamento do Ano da Holanda no Brasil.
Aos 70 anos e com sotaque europeu, Cornelia ainda lembra do desembarque no Rio de Janeiro, em 1952, aos 11 anos. Em casa, preserva a cultura holandesa com objetos e esculturas que vão dos moinhos às ferramentas agrícolas. No quarto, guarda roupas típicas e até uma pantufa amarela em formato de tamanco.