A nova invasão holandesa
GLOBALIZAÇÃO
Governo e empresas neerlandesas investem na relação com o Brasil para ampliar negócios. E transformam o país no principal mercado entre integrantes dos Brics
Amsterdã — No século 17, a armada neerlandesa, capitaneada pelo conde João Maurício de Nassau-Siegen, passou 30 anos em terras tupiniquins — deixando referências históricas importantes, mas isoladas ao Recife. Agora, 400 anos depois, comerciantes holandeses querem ir mais longe e montar bases permanentes.
A nova invasão, ao contrário da primeira, deixa distantes as referências bélicas e é embalada pela crise econômica que explodiu na Europa em 2008. Para enfrentá-la, os integrantes dos Países Baixos reabrem flancos no país ocupado entre 1624 e 1654.