Cooperativismo em prol do meio ambiente
No último dia 05 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado em 1972 durante a Conferência das Nações Unidas, realizada pela ONU.
Na oportunidade, foram celebrados diversos pactos internacionais relacionados às questões ambientais, ante a preocupação dos países e organizações não governamentais com a degradação que o homem vem causado ao meio ambiente, gerando enormes riscos à biodiversidade e à sua própria sobrevivência.
A data nos remete a uma profunda reflexão sobre nossas atitudes que no dia a dia causam danos à natureza e, principalmente, sobre as ações desenvolvidas pelos poderes constituídos para a preservação do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos.
Nesse ano, um novo evento está sendo realizado na cidade do Rio de Janeiro, a Rio+20, marcando o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu na capital carioca em 1992, a Rio-92.
Chefes de Estado e de Governo, ambientalistas, cientistas e organizações não governamentais de todos os países debaterão, no final de junho de 2012, a economia verde, a erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Um tema de destaque nestes debates é o Cooperativismo.
O ano de 2012 foi declarado pela própria ONU como o Ano Internacional do Cooperativismo e, no mundo todo, uma série de eventos vem sendo realizada para fomento e divulgação desta importante ferramenta de indução do desenvolvimento econômico e social de uma comunidade.
O Cooperativismo é reconhecidamente uma das formas de associação mais eficientes para a geração de trabalho e renda e se apresenta com destaque em todo projeto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável de uma comunidade.
Nos centros urbanos, o Cooperativismo tem mostrado sua eficiência na organização do trabalho informal dos catadores e na destinação da coleta seletiva de materiais recicláveis, oferecendo a uma camada mais humilde da população e que desenvolve uma importante atividade para a preservação ambiental, oportunidade de trabalho e melhoria de seus rendimentos.
Nesse contexto, fica aqui a sugestão para olharmos com mais atenção para as cooperativas de catadores em nossa cidade e procurarmos contribuir para o seu desenvolvimento, expurgando nossa visão preconceituosa quanto à atividade que desenvolvem, para as reconhecermos como nossos mais legítimos e eficientes “Agentes da Preservação Ambiental Urbana”.
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