Rio+20: Cooperativismo mostra dança popular
Várias atividades estão programadas para hoje e amanhã, encerrando a participação do Sistema OCB/Sescoop-RJ na Cúpula dos Povos. Vai ter roda de dança promovida pela Cooperativa Popular, com músicos e instrumentos ao vivo, e vários estudantes do interior do estado. Alunos da Escola Cooperar, de Angra dos Reis, vão realizar uma ação de tratamento de lixo e distribuição de 4.000 sacolas biodegradáveis. O objetivo é mostrar que é possível construir uma escola de qualidade, comprometida com a formação do cidadão e proteção ao meio ambiente. Com o projeto “pintando o futuro, selecionando cores, os jovens estão aprendendo a mudar o cenário do seu município.
O Presidente do Sistema OCB/Sescoop do Rio de Janeiro, Marcos Diaz, disse que estamos vivendo um grande momento do cooperativismo brasileiro, que vem mostrando força do setor no desenvolvimento do país. Segundo Diaz, historicamente o cooperativismo sempre se apresentou como um modelo diferenciado, que inverte a função do capital privado.
— Há séculos, o cooperativismo valoriza o homem, fazendo do capital apenas uma ferramenta e não um critério de distribuição de resultados. É o cooperativismo quem usa o agir do homem como medida de distribuição de riqueza, incrementando, sobremaneira, justiça social aos processos de trabalho — disse ele.
Marcos Diaz finalizou dizendo que “isto nos impulsiona a dar uma guinada em busca de soluções que combinem o desenvolvimento com a saúde do planeta, reinvestindo sistematicamente no fomento e na profissionalização das sociedades cooperativas”.
Também participando do evento, 45 artesãs da Cooperativa de Bordados de Natividade que estão mostrando seu trabalho de reciclagem de retalhos, na arte e técnica de patchwork, e nos bordados em bolsas, almofadas e cintos, uma alternativa de geração de trabalho e renda que deu certo. As artesãs já exportam e participam do circuito de moda brasileiro.
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