Cooperativismo fortalece a economia e governo sobretaxa modelo
“O cooperativismo é um modelo que propõe renovação econômica, inverte a ordem. É legítimo buscar organização em um grupo, está respaldado na Constituição”. A afirmação é do gerente jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB), Adriano Campos Alves, que palestrou no II Congresso Internacional de Direito Constitucional realizado em Cuiabá na tarde dessa sexta-feira (31.08).
Alves participou do painel “Ordem econômica e financeira na Constituição: cooperativismo, organizações sociais e desenvolvimento nacional” em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Com ele, palestrou o advogado doutor em Direito Tributário pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), João Caetano Muzzi e o coordenador jurídico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Paulo Roberto GalliChuery, que reforçaram a importância do sistema cooperativista para a economia.
Os três especialistas destacaram que o cooperativismo nasceu de um grupo de indivíduos que por algum motivo estava marginalizado e, portanto, o conceito de cooperação nada mais é que buscar inserção nesse meio que não os aceita. “Quem coopera não quer combater o poder, mas apenas se inserir e conquistar espaço no mercado”, defendeu João Caetano Muzzi.