Grupo de cadeirantes visitam Parque Histórico

 In Destaque

Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla cadeirantes da ADFPG afirmam que o museu é acessível para visita.

No Parque Histórico de Carambeí a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que acontece de 21 a 28 de agosto, será marcada pela visita da Associação dos Deficientes Físicos de Ponta Grossa (ADFPG). O grupo agendou visitas no Parque para os dias 21, 22 e 23 de agosto.

O maior museu histórico a céu aberto do Brasil, o Parque Histórico de Carambeí, foi construído em uma área de 100 mil metros quadrados e se enquadra na tipologia dos ecomuseus escandinavos, que unem áreas de jardins a construções museuais.

Como o Parque é um museu que tem grande preocupação com a acessibilidade do público, devido a vasta área de jardins e reproduções arquitetônicas da antiga Colônia Carambehy na ala museal da Vila Histórica, em alguns degraus para acesso às construções foram colocada rampas para facilitar a entrada de cadeirantes e pessoas com dificuldade motora. As vielas que unem os espaços museais são pavimentadas com petit pavê, as pedras favorecem o transito de pedestres e cadeirantes apesar do desnível do terreno.

“Em vista de muitos locais que já visitamos e vemos por aí o Parque Histórico é excelente. Tem alguns ajustes que podem ser feitos, pequenas alterações para melhorar para os cadeirantes, uma ou outra casa que precisam de ajustes nas rampas. Tem locais como a Igreja que possui uma escadaria, mas existe a alternativa de acesso secundário por trás o que possibilita ao cadeirante conhecer por dentro”, comenta o cadeirante Fausto José Ricardo.

A cadeirante Ana Maria Ferreira Soares anima-se e relata que o Parque Histórico foi o lugar mais acessível que visitou. “Esse lugar é lindo, maravilhoso, foi muito bem projetado para os cadeirantes. Existem locais em que o acesso do cadeirante é mais difícil, que precisamos de ajuda, mas a equipe é nota dez, está disposta a ajudar e empurrar a cadeira quando necessário. Consegui visitar todos os espaços e por isto afirmo que o Parque é acessível para nós cadeirantes”.

O coordenador de visitação do Parque Histórico, Leandro Carneiro, reconhece que sua equipe não é preparada para atender grupos como este, mas que todos dão o seu melhor para que os visitantes sintam-se bem. “Precisamos de mais treinamentos para atender pessoas com deficiência e estamos em busca de parcerias com profissionais que possam nos auxiliar. Enquanto isso damos o nosso melhor, sempre que temos agendados grupos especiais aviso a equipe e peço que sejam ainda mais cordiais, atenciosos, prestativos e que deem o seu melhor para que os visitantes sintam-se acolhidos”

Ana Tereza da Cruz, assistente social da ADFPG, também diz que o museu é acessível ao grupo. “O Parque Histórico é acessível aos cadeirantes, todos conseguiram visitar os espaços, para quem tem dificuldade motora foi disponibilizado o carrinho elétricos e assim todos conseguiram passear pelo museu”.

Fausto finaliza afirmando que o Parque é um lugar para visitar com a família, que outros estabelecimentos devem se inspirar no museu e se preocupar com a acessibilidade do público. “Aqui é um ótimo lugar de lazer, para trazer a família e que serve de exemplo para outros estabelecimentos. Existem locais que não colocam rampas para não estragar a estrutura e aqui encontramos rampas de madeiras que podem ser retiradas e não comprometem a construção, nem a estética. São cuidados simples que tornam o local acessível”.

Recommended Posts
Contate-nos

We're not around right now. But you can send us an email and we'll get back to you, asap.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support