Parque Histórico lança cartão virtual com fotos da fauna

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Serão divulgados nas redes sociais do museu cards de alguns animais e será assinalado a frequência que é possível encontra-lo.

Por ser localizado em um ambiente rural de Carambeí, construído em uma área de 100 mil metros quadrados que une uma ampla área de jardins, é comum os visitantes do Parque Histórico se depararem com animais que não são encontrados nos centros urbanos. Considerado maior museu histórico a céu aberto do Brasil o Parque Histórico lança cartões virtuais para mostrar a fauna local.

Lucas Kugler, historiador e coordenador do Núcleo Educativo do Museu conta que a ação não tem relação com as mediações realizadas no museu, com a história dos imigrantes narrada, mas que foi um modo de despertar a atenção do público para a natureza que cerca a instituição. “Os cards dos animais foram uma maneira que encontramos para falar sobre algo que está presente no museu, mas que não faz parte das mediações aqui ocorridas – a fauna local dos Campos Gerais”. O historiador ainda relata que a arte para apresentar a ação ao público foi inspirada em cartões de chocolate da década de 1980 e 1990, com o intuito de proporcionar memórias afetivas. “Este patrimônio natural da nossa região foi abordado de forma lúdica, remetendo à nostalgia da época dos chocolates de cards colecionais da Nestlé, a linha Surpresa. Os animais destacados nos cards habitam algumas áreas que cercam o museu que por ser à céu aberto, faz com que as fronteiras do mundo natural se cruzem com o meio humano”.

O projeto foi idealizado por Lucas Visnieski, mediador do museu, que percebeu o encantamento do público com a fauna existente no local. “Senti a necessidade de voltar os olhos dos visitantes para a natureza que está em torno, mostrar os animais que vivem no museu, muitos já estão habituados com o público e passeiam naturalmente. Comentei com a equipe da Mediação que logo abraçou a ideia por notar que o comum para nós encanta os turistas”.

A proposta inicial era criar um catálogo, mas isto demandaria pesquisa e conhecimento da área, como o grupo é formado por bacharel e estagiários de história não haveria bagagem suficiente para realizar a ação de forma concisa. “Nossa proposta é trabalhar com as redes sociais do museu (Facebook e Instagram), apresentar os animais que estão presentes aqui e com a marcação de estrelas a frequência que são encontrado. Sugestão do Mateus Menarim, estagiário do Parque, trazer a ideia dos jogos virtuais para mostrar o quanto alguns dos animais aparecem e que outros são raramente encontrados”.

A equipe escolheu 26 animais encontrados no museu para apresentar ao público, Visnieski conta algumas curiosidades. “Os lagartos são os que mais chamam a atenção do público pelo fato de não se importarem com a presença humana, pois estão familiarizados com os visitantes. A lebre é a mais difícil de ser encontrada, é arisca, a vemos raramente e quando não há movimentação”. Ainda reforça que é necessário respeitar a fauna. “Não podemos esquecer que este é o habitat dos bichinhos, que estamos em um ambiente rural, que devemos respeitar e não tentar capturá-los, pois podemos machucá-los e até sermos feridos por eles”.

Nas redes sociais do Parque Histórico serão divulgados os cartões virtuais com fotos dos animais e será assinalado a frequência em que são encontrados. Os turistas são convidados a fotografar a fauna presente no museu e marcar no Instagram @parquehistorico.

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