Wendy de Boer conta que uma das coisas que mais sente saudade da sua infância é de subir em árvores.

Entre tantas recordações ela conta que andava de patins com uma corda amarrada na bicicleta e alguém puxava, pulava elástico, se divertia empilhando um monte de potinhos de plástico e depois a graça era chutar, brincava de pega vareta e playmobil, também brincava de bonequinha de papel que dava para trocar roupas de papel.

Ronaldo Pontes trabalhava muito mais do que brincava, mas quando brincava era de nadar no lageado, pé na lata, circo no campinho que fazia com madeiras e barbante. A brincadeira que ele mais gostava e a preferida até hoje é a bola que ele brincou com os filhos na rua de casa e agora, além de brincar com eles, brinca também com os netos.

Antina Slob se divertia com jogos de tabuleiro, pega- pega e blikspuit (tipo 31).

Leonardo Los conta que não tinha muito tempo para brincar, porque precisava fazer os afazeres da chácara, tratar e dar leite para os bezerros, limpar estábulo, tratar os frangos, cortar grama e etc. Quando sobrava um tempo de tardezinha brincava com meus irmãos de bete ombro, jogava bola, e na escola jogava bolinha de gude.

As irmãs Kowal tiveram uma infância muito divertida e brincavam de amarelinha, pular corda, casinhas na árvore, pulavam elástico, cantigas de roda, bonecas, faziam comidas com barro, cinco marias, passa anel, bete ombro, uma selva, peteca que era confeccionada com pena de galinha e pato, deitavam o tambor subiam andava em cima (rolando), rolavam pneu, bolinha de gude. A diversão não pará por aí, confeccionavam bichinhos com xuxu e colocavam gravetos para fazer as pernas, faziam orelha. Sentem saudades de todas as brincadeiras e dos brinquedos que criavam.

A senhora Fenje Janna Meijer Fokkens nasceu no dia 18 de junho de 1927 em Sideburen, na Holanda. Hoje, com 93 anos recorda e nos conta as suas brincadeiras de infância.

Dona Fenje jogava bolinha de gude, gostava de jogar com três bolas numa parede, o que ela gostava muito de brincar na escola era de lenço atrás (quando todos sentavam em roda e uma das crianças andava em volta do grupo e escondia um lenço atrás de alguém que precisava pegar o lenço e corre até pegar o colega).

Cornélia Macedo relata que em sua infância as brincadeiras eram sempre fora de casa, a não ser que chovesse. Ela brincava com seus primos da vizinhança, fazíam casinha, barracas que até hoje faz com sua neta. Brincava com a boneca que ganhou aos nove anos e ainda guarda, a boneca tão tinha nome e a sua neta mais velha quando brincou com ela a chamava de Gabi. Andava de perna de pau, no mês passado estava ensinando a brincadeira a sua netinha mais nova. Pulava corda, brincava de esconde-esconde, já fez essas brincadeiras com seus netos. No tempo da sua infância, as crianças, andavam livres por aí: pelos campos, fazendo piquenique, no verão nadava no lageado com suas primas, pescando lambaris e andando a cavalo. Estudava pela manhã e tinha as tardes livres para brincar. Jogava bolinha de gude com meu irmão, sempre brincava com outras crianças.
Sem a tecnologia de hoje, as brincadeiras eram saudáveis, ao ar livre. Cornélia tem muitas lembranças boas e espera que as crianças de hoje em dia tenham histórias para contar aos netos como ela, como a sua geração tem para compartilhar com outras pessoas.

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