Equipe do Parque Histórico recebe treinamento de acessibilidade

 In Destaque

 

A Associação do Deficientes Físicos de Ponta Grossa recebe funcionários do museu para vivencia com portadores de necessidades especiais.

O cuidado para com o atendimento ao público sempre foi umas das prioridades dos gestores do Parque Histórico de Carambeí, a recepção dos visitantes com necessidades especiais é priorizada. Devido a isto, a instituição museal proporciona treinamento para que a equipe aprenda como acolher a todos os públicos.

O Parque Histórico realizou uma parceria com a Associação de Deficientes Físicos de Ponta Grossa (ADFPG) com o intuito de renovar o treinamento de acessibilidade oferecido aos funcionários. A prática oferecida pela ADFPG aos mediadores e o corpo técnico do museu foi a vivencia com os portadores de necessidades especiais.

“O treinamento de acessibilidade oferecido a equipe do Parque foi realizado em 2016, desde então trocamos alguns funcionários e a própria capacitação já estava obsoleta. Sentíamos a necessidade de aprimorar nosso atendimento para com os visitantes com necessidades especiais. A prática oferecida pela Associação de Deficientes foi excelente, pois nos deparamos com as dificuldades corriqueiras e diferente de cada membro da ADFPG.”, declara Leandro Carneiro, coordenador de mediação do Parque.

Pablo Kyoshi Rocha, historiador e mediador da instituição museal, afirmou que a experiência de vivenciar o cotidiano dos deficientes foi rica, pois fez a equipe valorizar e perceber que cada visitante do Parque é muito mais do que estão vendo. “Saímos do habitual para vivenciar o dia a dia dos profissionais da Associação e das pessoas com necessidades especiais que participam das atividades oferecidas pela instituição. Conhecemos histórias diferentes, percebemos que cada um tem uma maneira de enxergar a vida. Isso foi enriquecedor e nos fez perceber que não é só receber o visitante com necessidades especiais, nós precisamos acolher cada pessoa que passa pelo Parque em suas diferentes necessidades”.

O historiador e coordenador do núcleo educativo do museu, Lucas Kugler, afirmar que a experiência foi um presente para todos e o estimulou a pensar em formas diferentes para trabalhar com públicos distintos. “Nos foi apresentada uma realidade que não sentimos na pele, pudemos andar de cadeiras de rodas, sentir as dificuldades e limitações dos cadeirantes. Aprendemos que cada caso é um caso, mas que as pessoas com necessidades especiais podem sentir e receber tudo o que o Parque oferece. Foi uma experiência empática e que acrescenta tanto nas questões humanas quanto profissionais, nos estimulou a atenção e o cuidado na realização das mediações para todos os públicos”.

O Parque Histórico, por ser um museu, está em constante busca para cumprir seu papel social para com o seu público, aproximar a comunidade e visitantes, mostrar que instituições museais são ambientes vivos e em constante transformação para que todos sintam-se acolhidos.

“Esta é a função do museu, tornar o acesso universal a seus produtos históricos e culturais, é importante que todos tenham a possibilidade de nos visitar, e esse é um compromisso que fortalecemos constantemente”, finaliza Felipe Pedroso, historiador e coordenador cultural do Parque.

Recommended Posts
Contate-nos

We're not around right now. But you can send us an email and we'll get back to you, asap.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support